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O Supremo Tribunal Federal e o Estado de Direito

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    O Supremo Tribunal Federal e o Estado de Direito Artigo de Antenor Emerich   O Supremo Tribunal Federal (STF) é a mais alta instância do poder judiciário no Brasil e desempenha um papel fundamental na preservação e promoção do Estado de Direito no país. O Estado de Direito é um princípio essencial que garante que todas as instituições, incluindo o governo e o próprio judiciário, estão sujeitas à lei e que os direitos e liberdades dos cidadãos são protegidos.   O STF é responsável por interpretar a Constituição Federal e, como resultado, possui a tarefa de assegurar que as leis do país estejam em conformidade com a Constituição. Isso é crucial para manter a estabilidade legal e garantir que os direitos fundamentais dos cidadãos sejam respeitados.   A independência do STF é um dos pilares do Estado de Direito. Os ministros do STF são nomeados e têm mandatos vitalícios, o que os torna menos suscetíveis a influências políticas externas. Isso permite que o tribunal atue de

Cultura da guerra

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    Antenor Emerich   Vivemos a cultura guerra. Concluímos que a vida é uma batalha, lutamos pela vida, lutamos para vencer na vida; acreditamos que saímos da cama vamos para a guerra lutar pela vida. O outro é o inimigo. O outro quer o seu lugar, o outro quer mais poder, o outro quer mais fama. Você não pode permitir que alcance sucesso antes de você, você não pode perder, não pode ser derrotado. Na guerra vale tudo e você luta pelo que é seu, mesmo que ainda nada tenhas. O que você diz ser seu não está sob seu poder, você precisa ir buscar o que é seu, é preciso conquistar para possuir. E quase sempre tem alguém sentado em cima do que você quer. Está preparada a batalha, você vai lutar usando as armas e artimanhas que tens. O outro vai defender o que é dele; pronto! Temos uma guerra pera enfrentar. Poder e fama não caem do céu.  

Bombom e Vinho tinto

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           Antenor Emerich O bombom tinha um gosto suave, misturado ao vinho tinto seco produzia uma sensação adorável. Uma espécie de êxtase; a lembrança da voz dele em seu ouvido fez estremecer seu corpo, um frêmito de alegria e prazer percorreu suas costas pequenas. Acabara de sair, mas era como se ele ainda estivesse ali, chegando por trás, falando baixinho, com a voz rouca, em seu ouvido, sua mão enorme deslizando sobre seu ombro buscando seus seios, tomando forma de concha e cobrindo-o por inteiro. Mais um gole de vinho sobre o gosto suave do bombom. A sensação do prazer se intensificando na simples lembrança da voz e do toque dos dedos daquele homem. Suspirou vagarosa e profundamente. Como alguém poderia entender o prazer e a alegria que sentia ao lado dele? Mais um bombom. Ajeitou o travesseiro na cabeceira da cama. A janela de vidro mostrava a cidade iluminada lá em baixo. Mais um gole de vinho. A mistura mantinha o êxtase. Sabia que as pessoas estão atadas em seu próprio

A guerra e as religiões

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Dizer que as religiões ajudaram a aplacar a fúria e a selvageria humana é minimizar rudemente o mal que também causaram a humanidade. Analisando friamente, as doenças e o medo da morte foi que levaram o ser humano a pensar antes de agir e não podemos dizer que o Ser Humano é pacífico. A fúria, o ódio e a violência fazem valer suas presenças na sociedade moderna, presentes em todas as classes sociais e culturais.   Podemos considerar as várias formas de violência; a própria religião tornou-se uma forma de violência. Podemos supor que no passado houve uma fé cega nos sacerdotes de que eles salvariam as pobres almas pecadoras, chega a ser constrangedor crer que houve tal inocência, mas demos um desconto em prol do passado, talvez os sacerdotes acreditassem mesmo que salvariam os fiéis de suas congregações.  Acreditavam realmente que aquelas pobres e ignorantes almas iriam para um provável paraíso por seu intermédio. Vamos aceitar que por pura inocência alguns pobres homens acreditavam qu

Jesus Cristo, Jerusalém e a guerra santa

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Israel faz fronteira com o Mar Mediterrâneo, o Egito, o Mar Vermelho, a Jordânia, a Síria e o Líbano no Oriente Médio. O cerco de Jerusalém O Cerco de Jerusalém foi uma decisiva batalha travada pelo controle de Jerusalém, entre 20 de setembro a 2 de outubro de 1187, quando os homens de Balião de Ibelin renderam a cidade a Saladino, um poderoso sultão muçulmano. Esta derrota para os cristãos assinalou o fim do primeiro Reino de Jerusalém. A Europa respondeu em 1189 lançando mais uma expedição militar, a Terceira Cruzada, liderada por Ricardo I de Inglaterra, Filipe II de França e por Frederico I, Sacro Imperador Romano-Germânico (cada um destes liderando incursões separadas). Judeus e mulçumanos nunca admitiram que Jesus Cristo é o Messias enviado por Deus. Mas acreditam que o Messias ainda há de vir. Mulçumanos, Judeus e Cristão querem o controle de Jerusalém; os cristãos para a manterem sobre seu poder e preservar os símbolos cristãos; os mulçumanos e os judeus querem ter poder so

Aldeia global - oposição local

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  Aldeia global - oposição local Certamente, a ideia da humanidade caminhando rumo a uma aldeia global é uma evolução natural das comunicações e da interconexão entre as nações. No entanto, é compreensível que muitas pessoas expressem resistência a esse movimento devido ao forte apego às suas tradições regionais e laços familiares. A preocupação com a preservação das identidades culturais e valores locais é uma parte legítima desse debate. Imagens geradas por inteligência artificial a partir de  descrição do autor A globalização, enquanto promove o intercâmbio cultural e a troca de ideias, também pode levar à homogeneização e à perda de características únicas de diferentes grupos sociais. O medo de que as tradições regionais se diluam ou sejam eclipsadas por influências globais é uma preocupação genuína para muitos. Da mesma forma, os laços familiares profundos e os vínculos com a comunidade podem criar um senso de pertencimento que algumas pessoas temem perder com a crescente interc

Aldeia global - Uma nova era

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  Aldeia global - Uma nova era A trajetória da humanidade em direção a uma aldeia global é um processo natural, impulsionado pelo avanço da tecnologia e da comunicação. A interconexão cada vez maior entre as nações, facilitada pela internet e pelos meios de transporte, tem encurtado distâncias e promovido uma maior compreensão entre diferentes culturas. A disseminação de informações instantâneas e a capacidade de se comunicar com pessoas de todo o mundo estão gradualmente dissolvendo barreiras geográficas e culturais. Além disso, a globalização econômica tem levado a uma interdependência crescente entre os países, tornando as economias mais integradas e gerando um ambiente propício para a cooperação global. A busca por soluções compartilhadas para desafios globais, como as mudanças climáticas, a segurança cibernética e a pandemia, está promovendo a colaboração entre as nações e reforçando a ideia de uma comunidade global unida. No entanto, esse processo também traz consigo desafios.